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Estado de Minas

Para Dilma Rousseff, entrada de Brizola Neto reforça parceria entre governo e PDT

O novo ministro é neto de Leonel Brizola, morto em 2004, fundador do PDT e um dos líderes históricos da resistência à ditadura militar


postado em 03/05/2012 14:54

Brasília – A presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira que a chegada de Brizola Neto ao Ministério do Trabalho reforça a parceria entre o governo e o PDT, além de significar também reconhecimento da importância histórica do trabalhismo para o Brasil.

Segundo Dilma, o trabalhismo está na memória dos brasileiros por estar associado a uma longa trajetória de conquistas sociais, como a jornada de oito horas, o salário mínimo e a adoção de uma legislação de proteção ao trabalhador.

“Ao nomeá-lo, reforço em meu governo o reconhecimento da importância histórica do trabalhismo na formação do nosso país. Reforço também nossa parceria com o PDT aqui presidido por Carlos Lupi, o PDT de Leonel Brizola, de Darci Ribeiro e de tantos líderes históricos e atuais”, disse.

O novo ministro é neto de Leonel Brizola, morto em 2004, fundador do PDT e um dos líderes históricos da resistência à ditadura militar.

Dilma citou o fato de que o ex-presidente João Goulart, tio-avô de Brizola Neto, também foi ministro do Trabalho, atuando no governo de Getúlio Vargas e dando peso político inédito à pasta.

“Muito significativa circunstância que traz ao cargo jovem com o sobrenome Brizola, que traz meio século de lutas sociais, conquistas de direitos por parte dos trabalhadores brasileiros”, afirmou Dilma.

Conforme a presidente, “não bastasse levar o nome Brizola, ele [o novo ministro] carrega a história de seu tio-avô, João Goulart, que em 1953, aos 34 anos, também jovem e determinado, foi empossado ministro do Trabalho. Foi Jango quem deu à pasta do Trabalho grande peso político”, disse.

No discurso que fez na cerimônia de posse, a presidente ainda agradeceu à colaboração de Paulo Roberto Pinto, que exerceu o cargo interinamente durante cinco meses, e do ex-ministro, Carlos Lupi, que deixou a pasta em meio a denúncias de corrupção em contratos do ministério.


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