"O que tem que conduzir um partido não são preferências pessoais. O que conduz um partido é justamente os seus compromissos públicos, o seu programa partidário. E para nós é muito claro, e para a quase totalidade do PDT, é muito claro o seu papel em relação ao compromisso programático do que é o trabalhismo brasileiro."
Brizola Neto disse que, por enquanto, não há "nenhuma definição" quanto aos cargos do Ministério e que o importante é "cumprir o processo de transição".
Ao contrário do ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, Brizola Neto disse que é possível que saia ainda nesta quinta-feira a definição da redução do Imposto de Renda cobrado sobre a participação nos lucros e resultados (PLR) que os trabalhadores recebem. "Inclusive, qual o valor que ia ser cobrado, a alíquota do IR que ia ser cobrada desses valores acima de R$ 6 mil", disse o ministro.
Sobre a sucessão de denúncias envolvendo a pasta, Brizola Neto disse que nenhuma das denúncias atingiam o ex-ministro Carlos Lupi - presidente nacional do PDT que foi ejetado do cargo em dezembro passado - e até agora nada foi provado. "Vamos continuar todo processo de apuração e todas as denúncias continuarão a ser investigadas e apuradas", afirmou o novo ministro.