"Fui citado na gravação, porque quando aconteceu o negócio com o Pagot, há um ano, eles ficaram com medo de que tudo que caiu agora, caísse lá atrás. Tinham desconfiança que ele falasse algo", disse o senador. "Eu não sabia de nada e, se soubesse, até agiria de forma diferente", completou Maggi, negando ainda conhecer Cachoeira. "Para mim, nunca nenhum deles ligou, eu nunca nem ouvi falar em Cachoeira, nem conhecia".
O senador mato-grossense criticou, com certa ironia, Demóstenes Torres pela atuação no depoimento de Pagot em 2011 no Senado. "Demóstenes foi lá naquela sessão e inquiriu ele (Pagot). Imagine se ele vira para o Demóstenes e fala: senador eu não estou entendendo, o senhor me chama na sua casa para jantar com empreiteiro, pede para eu ajudar o cara numa obra e agora vem me criticar?", afirmou. "Esse era o medo que eles tinham, por isso o estavam monitorando".
Ainda segundo Maggi, a CPMI do Cachoeira é diferente de outras porque toda a investigação já foi feita pelo Ministério Público e pela Polícia Federal. "O Senado já recebeu a investigação e acho que não deveremos ter grandes novidades daqui para frente. O Congresso vai fazer o julgamento político, porque o resto já está apresentado", concluiu.