A sessão na qual estarão Rodrigues e os procuradores também será fechada. O delegado e os procuradores comandaram as investigações da Operação Monte Carlo, que investigou o esquema de exploração de caca-níqueis em Goiás. Porém, as atenções estarão voltadas para o dia 15, quando ocorrerá o depoimento de Cachoeira.
O empresário está preso no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília. A expectativa em torno do depoimento é grande, pois desde sua prisão várias informações relacionadas a ele e sua rede de contatos vieram à tona, mas Cachoeira não se manifestou. Os contatos de Cachoeira envolvem empresários, políticos e autoridades em vários níveis de governo – federal, estaduais e municipais.
No dia 17, haverá uma reunião administrativa entre os 32 integrantes da CPMI. Na ocasião, deputados e senadores definirão se vão chamar os governadores do Distrito Federal, Agnelo Queiroz; de Goiás, Marconi Perillo, e do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho. Todos foram mencionados direta ou indiretamente em investigações relativas às ações de Cachoeira.
Sete pessoas apontadas como integrantes do esquema serão ouvidas pela comissão entre os dias 22 e 24 de maio. São elas José Olímpio de Queiroga, Gleib Ferreira da Cruz, Geovani Pereira da Silva, Vladimir Garcez, Lenine de Sousa, Idalberto Matias e Jairo Martins.
No dia 29, será a vez de ouvir Cláudio Abreu, ex-diretor da Construtora Delta no Centro-Oeste. Não há definição sobre a possibilidade de convidar o presidente da Delta, Fernando Cavendish, para prestar esclarecimentos à CPMI. No dia 31, a comissão ouvirá o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO).