"A partir de amanhã teremos dez computadores funcionando para melhor acomodar os membros da CPMI", garantiu o presidente, que descartou a possibilidade de que a CPMI envie para cada parlamentar uma cópia dos documentos recebidos das operações Vegas e Monte Carlo, realizadas pela Polícia Federal, sobre as relações do empresário goiano Carlinhos Augusto Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira.
A ideia inicial era fornecer senhas para que os deputados pudessem acessar a documentação, que inclui 15 mil páginas, dos próprios gabinetes. "Esse modelo é inseguro", afirmou Vital do Rego depois de consultar técnicos do serviço de processamento de dados do Senado Federal.
O empresário Carlinhos Cachoeira, preso desde fevereiro, é acusado de envolvimento com jogos ilegais e de liderar uma rede de influência envolvendo políticos e administradores públicos.