A escolha só deve ser feita após o julgamento de uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a concessão de tempo de TV para o PSD no horário eleitoral gratuito. Caso o PSD seja contemplado, tucanos acreditam que o mais justo seria o partido indicar o nome do vice.
O DEM não pretende vetar nenhum nome. Mas seus representantes afirmam que o melhor seria uma escolha por consenso.
O DEM agrega 1 minuto e 41 segundos a cada programa de Serra na TV e no rádio. O julgamento do TSE, porém, pode alterar esse quadro. Caso o PSD vença, o peso dos democratas será menor e dificilmente o partido conseguirá emplacar o vice. Nesse caso, parte de seus dirigentes vai fazer pressão para que o candidato ao cargo saia do próprio PSDB. Tucanos e democratas marcaram para a próxima semana a troca de alianças em Salvador e São Paulo. Os partidos devem organizar um evento na capital paulista no dia 17, com a presença dos dirigentes das duas siglas, além de Serra e ACM Neto.
Kassab colaborou
Os detalhes finais do acordo foram fechados na segunda-feira, após um encontro entre o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o presidente nacional do DEM, Agripino Maia.
O prefeito de São Paulo também colaborou. Para reduzir as tensões entre seu partido e o DEM e facilitar a aliança com o PSDB, Kassab ofereceu ao deputado Jorge Tadeu Mudalen (DEM) uma vaga no Tribunal de Contas do Município. Mudalen nega, porém, qualquer negociação com o prefeito.