A transação ocorre no momento em que o governo federal iniciou um processo de fiscalização que pode levar à declaração de que a Delta não está apta a ter contratos com o setor público. O líder do partido na Câmara, Rubens Bueno, considera a operação suspeita e avalia que, como o governo detém mais de 30% das ações da JBS, a Câmara precisa acompanhar de perto os detalhes do negócio e confirmar se haverá envolvimento de dinheiro público no acordo.
PPS quer ouvir Meirelles sobre compra da Delta pela J&F
O presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), vai apresentar na tarde desta quinta-feira um pedido para ouvir na Câmara o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles sobre a compra da empreiteira Delta, envolvida nas investigações da Polícia Federal e de uma CPI com o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, pela J&F Participações S.A. Freire quer realizar uma audiência pública na Comissão de Fiscalização e Controle da Casa com Meirelles, presidente do conselho de Administração da J&F, holding do grupo JBS. O partido pretende ouvir também o novo presidente da construtora Carlos Alberto Verdini, e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho. Com atuação destacada internacionalmente no setor frigorífico, o JBS, segundo o PPS, recebeu um aporte de mais de R$ 10 bilhões do BNDES.
A transação ocorre no momento em que o governo federal iniciou um processo de fiscalização que pode levar à declaração de que a Delta não está apta a ter contratos com o setor público. O líder do partido na Câmara, Rubens Bueno, considera a operação suspeita e avalia que, como o governo detém mais de 30% das ações da JBS, a Câmara precisa acompanhar de perto os detalhes do negócio e confirmar se haverá envolvimento de dinheiro público no acordo.
A transação ocorre no momento em que o governo federal iniciou um processo de fiscalização que pode levar à declaração de que a Delta não está apta a ter contratos com o setor público. O líder do partido na Câmara, Rubens Bueno, considera a operação suspeita e avalia que, como o governo detém mais de 30% das ações da JBS, a Câmara precisa acompanhar de perto os detalhes do negócio e confirmar se haverá envolvimento de dinheiro público no acordo.