Nem bem o projeto que altera o Código Florestal chegou ao Palácio do Planalto para a sanção ou veto da presidente Dilma Rousseff, e os parlamentares já elaboraram novas propostas para "corrigir" o texto aprovado recentemente. O texto é uma reação às notícias de que a presidente poderá vetar pontos de interesse dos ruralistas aprovados no projeto.
O projeto foi divulgado pelo líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN); pelo presidente da Frente Parlamentar da Agricultura, Moreira Mendes (PSD-RO); e pelo deputado também ruralista Jerônimo Goergen (PP-RS). "O projeto é para suprir a deficiência e completar o trabalho feito no Código Florestal", afirmou Henrique Alves. Ele disse que questões regimentais impediram que a proposta aprovada fosse alterada como devia. "O projeto chega com a força de 306 parlamentares (do total de 513). Não é uma questão de governo e oposição, mas uma questão do parlamento e do Brasil real que vivemos", disse o líder peemedebista. Ele se referia à soma das bancadas cujos líderes estão apoiando o projeto protocolado, hoje, junto com o pedido para votação em regime de urgência.