O senador por Minas fez questão de dizer que a intenção do PT de tirar o foco da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) será combatido prontamente pela oposição. “Tudo que disser respeito ao senhor Carlos Cachoeira e às suas relações promíscuas com agentes públicos e privados deve ser investigado. Mas querer usar a CPI para mascarar a apuração em relação ao mensalão, ou para criar constrangimentos ao procurador-geral, terá a nossa objeção mais radical”, ressaltou.
Sobre a costura das alianças em torno de Lacerda nas eleições em Belo Horizonte, Aécio aproveitou para alfinetar o PT da capital. Além de dizer que o atual prefeito é cria dele, antes mesmo da direção do partido socialista tomar ciência de sua existência, ele lembrou que o apoio tucano foi incondicional, desde o primeiro mandato. “ Porque nós, do PSDB, diferentemente do PT, apoiamos integralmente Marcio Lacerda na sua primeira eleição, quando parcelas do PT eram contra. Apoiamos Marcio Lacerda durante todo o seu primeiro mandato quando o principal representante do PT na coligação, como candidato a vice-prefeito, trabalhou contra, e apoiaremos mais uma vez integralmente”, alfinetou.
Sobre a reivindicação do PSDB na capital – que passou a solicitar a vaga de vice-prefeito na chapa de Marcio Lacerda, que já havia acertado o cargo com o PT -, Aécio desconversou, mas deixou escapar que deseja um papel mais relevante do partido na chapa e no governo. “O prefeito Marcio Lacerda, um homem inteligente que é, um político hábil que é, sabe que o PSDB, para garantir a governabilidade, deverá ter, na campanha e na administração, um papel cada vez mais relevante, proporcional à importância do PSDB, crescente em Belo Horizonte e de outros aliados”, reivindicou.