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Estado de Minas

Gurgel recebe apoio de tucano e de ministro do STF

Convocação do procurador será decidida na quinta


postado em 11/05/2012 07:30 / atualizado em 11/05/2012 07:35

Brasília – A polêmica em torno da convocação do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que teria sido omisso em não encaminhar ao Supremo Tribunal Federal (STF) relatórios da Polícia Federal sobre envolvimento de parlamentares com a organização de Carlinhos Cachoeira, acaba na quinta-feira. O relator da CPI do Cachoeira, deputado federal Odair Cunha (PT-MG), garantiu que o requerimento que pede a convocação de Gurgel será votado e o assunto resolvido de uma vez por todas. "Não posso antecipar hoje se o procurador-geral da República vai ser convocado. É muito importante para analisarmos vários aspectos do grupo." Uma das propostas é que Gurgel preste depoimento por escrito.

Ontem, o ministro do STF Gilmar Mendes saiu em defesa de Gurgel. Para Mendes, os ataques têm relação com o processo do mensalão, pelo fato de Gurgel ser o responsável por sustentar as acusações contra os réus do escândalo no qual integrantes do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teriam comprado o apoio de deputados federais. "Há uma expectativa em torno disso (julgamento do mensalão). São pescadores de águas turvas. Pessoas que estão interessadas em misturar excitações, tirar proveito, inibir as ações dos órgãos que estão funcionando normalmente. Não há nenhuma pressa em relação ao mensalão", disse o ministro em entrevista a jornalistas. Para ele, Gurgel não deve ir à CPI.

Também o senador Aécio Neves (PSDB) saiu ontem em defesa do procurador-geral e acusou o PT de tentar desviar o foco da CPI, enquanto o presidente do PT, Rui Falcão, voltou a cobrar explicações de Gurgel sobre sua atuação no caso Cachoeira. Segundo o tucano, o PT estabeleceu dois alvos na comissão: a Procuradoria Geral e a mídia. “E nenhum deles tem a menor relação com as investigações que levaram à criação da CPI”. Para o senador, os petistas focam em Roberto Gurgel “com o objetivo de desqualificá-lo, já que ele é o advogado de acusação no processo do mensalão”. Aécio lembrou que o próprio presidente do PT, Rui Falcão, em vídeo no site do partido ligou os dois assuntos, ao classificar o caso Cachoeira como o escândalo “dos autores da farsa do mensalão”.


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