A Lei Geral da Copa, aprovada pelo Congresso, libera a venda de bebida alcoólica nos estádios durante os jogos promovidos pela Federação Internacional de Futebol (Fifa). Contudo, alguns estados e municípios têm legislações que proíbem o comércio e o consumo de bebidas alcoólicas nos estádios.
Sobre as relações entre o governo brasileiro e a Fifa, abalada por declarações pouco educadas do secretário executivo da entidade, Jérôme Valcke, o ministro disse que não há mais problemas. “Não há arestas, o que há são preocupações de dois entes diferentes. A Fifa têm seus interesses comerciais, de seus patrocinadores, enquanto o governo brasileiro tem somente dois interesses, o público e o nacional. Quando há diferenças, nós procuramos administrar tendo como denominador comum o interesse de realizar a melhor e maior Copa do Mundo”.
Por causa da demora na votação da Lei Geral da Copa e do atraso em obras de infraestrutura, Valcke declarou que o Brasil parecia estar mais preocupado em ganhar a competição do que em organizá-la e que o país precisava de “um chute no traseiro”, de acordo com interpretação do Ministério do Esporte. Para Valcke, a frase, traduzida do francês, significava apenas que o país precisava de um "empurrão".
Sobre o futuro do estádio de Brasília, cidade que não tem tradição no futebol, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, que participou da visita com o ministro, disse que já está preparando uma licitação internacional para contratar a empresa pque vai administrar a arena depois da Copa.
“Esse é um espaço multiuso que a cidade precisa para seu desenvolvimento econômico. As maiores empresas do mundo já manifestaram interesse. Uma delas vem aqui na próxima semana falar sobre seu interesse em administrar o estádio, é justamente a empresa que administra a Arena O2 de Londres e outras arenas no mundo”, disse. Ainda não há data para a licitação. As obras do estádio de Brasília atingiram 58% do previsto e devem ser concluídas no fim do ano.