O casal está sendo alvo de questionamentos de integrantes da base aliada da CPI por não ter, em 2009, pedido a abertura de investigações contra parlamentares supostamente envolvidos com Carlinhos Cachoeira. Em entrevista ao Estado de S. Paulo publicada nesta segunda, Cláudia Sampaio, designada por Gurgel para cuidar do caso, disse que a decisão de segurar a investigação foi tomada "em conjunto" com a PF - fato rebatido pela polícia em nota oficial.
"Não votamos hoje a convocação dele. Poderemos votar mais adiante se for o caso", afirmou Vaccarezza, destacando que tal medida pode ocorrer se as explicações não forem satisfatórias. Ele negou que a comissão esteja se desviando do seu foco de investigação ao querer explicações de Gurgel. "Nós temos que investigar todas as questões que estão em torno das investigações dos crimes. Doa a quem doer", disse.
O deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) disse que não aceitará em "hipótese alguma" trazer o chefe do Ministério Público Federal para depor na CPI. "Em momento algum vamos aceitar convocar o procurador-geral", afirmou o tucano. Para ele, mesmo se as respostas prestadas por Gurgel forem insuficientes, é necessário refazer um novo pedido de informações por escrito.