Inicialmente, a reunião com Cachoeira seria realizada na terça-feira (15), mas os advogados alegaram que, sem acesso ao inteiro teor da investigação, seu cliente não podeira depor. Em resposta a um habeas corpus apresentado pela defesa, o ministro do STF Celso de Mello garantiu ao contraventor o direito de não falar à comissão antes de ter conhecimento da documentação. A decisão se deu em caráter liminar.
Vital do Rêgo disse estar confiante na realização de audiência com a presença de Cachoeira na próxima terça-feira.
– Nós entendemos que o ministro Celso de Mello, um homem de uma competência acima de qualquer padrão do ponto de vista jurídico, vai levantar essa liminar e nos possibilitar a presença do acusado na terça-feira – afirmou.
A assessoria do presidente da CPI mista informou que até a manhã desta sexta-feira não havia recebido nenhum comunicado oficial da defesa de Cachoeira pedindo nova data para ouvir o contraventor.
Nessa quarta-feira, um advogado e um perito da equipe de defensores chegaram por volta de meio-dia ao Senado e passaram a tarde analisando os autos das investigações realizadas pelas operações Vegas e Monte Carlo.