O ministério informa que, mesmo com essa autorização, consultou formalmente a Comissão de Ética Pública, em junho do ano passado que esclareceu que não é permitido o pagamento de despesas de transporte e estada pelo promotor do evento, exceto quando a "associação de classe não tenha interesse em decisão da autoridade" e que o evento seja amplamente divulgado.
O MDIC reitera que, no caso da viagem a Roma, o ministro não tinha outro meio de chegar a tempo para a palestra. "Não houve remuneração de qualquer tipo nem o pagamento de nenhuma outra despesa por parte dos organizadores", afirma a nota.
O Ministério acrescenta que a palestra do ministro, no evento promovido pela Lide (associação de empresários) e pela Confederação Geral da Indústria Italiana, fazia parte de programação divulgada com antecedência pelos organizadores e foi devidamente tornada pública em sua agenda, conforme determinado pela Comissão de Ética.
O MDIC ressalta ainda que a participação do ministro no evento era do interesse do governo brasileiro para expor aos empresários o potencial de investimento no País.