Além de Dilma, as 244 pessoas que serão indenizadas receberão um pedido formal de desculpas do Estado em 4 de junho. Na cerimônia, que acontecerá no estádio Caio Martins, em Niterói, onde os militares torturavam presos políticos, será entregue uma carta com pedidos de desculpas às vítimas e às respectivas famílias. Desde 2001, quando o Rio de Janeiro aprovou a lei estadual de reparação, já foram indenizadas 650 vítimas.
Ontem, Dilma visitou o arcebispo emérito de São Paulo, dom Paulo Evaristo Arns, em Taboão da Serra (SP). Dom Paulo foi o criador da Comissão Justiça e Paz para defender presos políticos e foi um dos coordenadores, na década de 1980, do projeto Brasil Nunca Mais, que coletou documentos sobre a repressão durante a ditadura militar.