Entretanto, alguns casos precisam ser discutidos. Em Montes Claros, no Norte do Estado, não há consenso na base do governo. O vice-governador falou sobre a exoneração do secretário de estado de Trabalho e Emprego, Carlos Pimenta (PDT), para concorrer à prefeitura. A expectativa é de que ele concorra tendo como vice a mulher do secretário de Estado de Desenvolvimento do Jequitinhonha e Mucuri, Gil Pereira (PP), Tereza Pereira (PP). Outro nome que complica o acordo da base do governo é Jairo Athaíde (DEM), que assumiu a terceira suplência de deputado estadual aberta com a indicação de parlamentares democratas e do PSDB para as secretarias de governo. Ele também é pré-candidato. “Quando o acordo não é possível para o primeiro turno, já pensamos no que pode ser feito para uma situação de segundo turno”, antecipa o vice-governador.
De acordo com Alberto Pinto Coelho, o objetivo da reunião é que cada presidente de partido apresente os nomes para as principais prefeituras. “As negociações devem ser acima dos interesses partidários. É preciso muito conversa e observar as pesquisas”, afirma o vice-governador. Outro objetivo é centrar forças nos municípios em que os principais partidos de oposição ao governo estadual (PT e PMDB) estão no poder.
ISOLADO A reunião, segundo o vice-governador, não vai discutir os temas relacionados à reeleição de Marcio Lacerda. Nas últimas semanas, a aproximação maior das lideranças do PSB com as lideranças do PT irritaram o PSDB, que exige se coligar proporcionalmente nas candidaturas para vereador ou ainda ter o posto de vice-prefeito. Entretanto, os petistas consideram que terão os dois postos, o que também irrita os vereadores do PSB, melindrosos de não conseguirem se eleger caso se coliguem com os petistas.