A Câmara discutiu em audiência pública o fim do voto secreto, com depoimentos sobre experiências de outros legislativos municipais que já aprovaram projeto parecido ao que tramitando na Casa e marcou novo debate sobre o assunto para dia 29.
Lacerda sofre sua primeira derrota na Câmara Municipal de BH
A oposição ao governo do prefeito Marcio Lacerda (PSB) na Câmara Municipal começa a ganhar força com a aproximação das eleições de outubro. A prova disso é que ontem o Executivo sofreu a primeira derrota no ano e não conseguiu o número mínimo de votos (21) para aprovar o PL 2.068, de sua autoria, que transforma o cargo público efetivo de educador infantil em cargo público efetivo de professor de educação infantil. Foram 14 votos favoráveis, 12 contrários e sete abstenções. Os professores que fizeram greve de mais de 40 dias marcaram presença no plenário e chegaram até a jogar narizes de palhaço nos parlamentares. O líder do governo, Tarcísio Caixeta (PT), disse que a prefeitura deverá apresentar uma nova proposta, mas sem atender todas as reivindicações da categoria. Mesmo depois de mais de três horas de reunião, a PBH não conseguiu por votar os outros projetos de seu interesse, como o que cria o Centro de Convenções e o que autoriza a administração a contrair empréstimos, por falta de quórum. O líder também teve que ceder a pressão da oposição e retirou requerimento para colocar na pauta da próxima reunião o PL 1.698 que prevê a venda de 120 terrenos públicos.
A Câmara discutiu em audiência pública o fim do voto secreto, com depoimentos sobre experiências de outros legislativos municipais que já aprovaram projeto parecido ao que tramitando na Casa e marcou novo debate sobre o assunto para dia 29.
A Câmara discutiu em audiência pública o fim do voto secreto, com depoimentos sobre experiências de outros legislativos municipais que já aprovaram projeto parecido ao que tramitando na Casa e marcou novo debate sobre o assunto para dia 29.