Contudo, outros temas polêmicos, como o aumento da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) para o etanol inviabilizaram a votação.
Na tentativa de viabilizar a votação, o relator da MP, Jerônimo Goergen (PP-RS), chegou a anunciar que retiraria a emenda proposta pelo governo para estender o RDC às licitações das obras do PAC. Mas depois da pressão do governo, ele manteve a medida. Mesmo não conseguindo aprovar o RDC na MP 556, o governo pretende incluir o dispositivo em outra MP que já está em tramitação no Congresso.
Outra medida provisória que está preste a perder a eficácia é a de número 557, que institui o Sistema Nacional de Cadastro, Vigilância e Acompanhamento da Gestante e a Parturiente para Prevenção da Mortalidade Materna. A intenção do governo é atingir a meta acordada com a Organização das Nações Unidas (ONU) de reduzir a mortalidade materna a 35 por 100 mil nascimentos até 2015. Assim como a MP 556, a 557 perde a validade no dia 31.