Ao chegar para o depoimento da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista na manhã desta quinta-feira , o defensor já avisou que Dadá e o outro cliente dele, Jairo Martins de Souza, vão usar seu direito de permanecer calado. "Eles têm direito de não se autoincriminar. A matéria de prova está toda baseada em escutas ilegais. Então vamos seguir uma linha de defesa coerente", afirmou.
A reunião da CPI que investiga as relações do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, teve início e destina-se a ouvir Jairo Martins de Souza; Idalberto Matias de Araújo, o Dadá; e Wladimir Garcez.
Dadá, sargento da Aeronáutica, é suspeito de arregimentar policiais para atividades criminosas. Também é suspeito de ser “araponga” do grupo, mesma atividade atribuída a Jairo Martins de Souza. Já Garcez é apontado como um dos principais colaboradores da organização criminosa que seria comandada por Cachoeira e seria facilitador do grupo junto a agentes públicos, como as policiais civis e militares de Goiás.