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Estado de Minas

Dadá é "peixe pequeno", afirma advogado sobre esquema de Cachoeira


postado em 24/05/2012 11:11 / atualizado em 24/05/2012 11:12

O advogado Leonardo Gagno, responsável pela defesa do ex-sargento da aeronáutica Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, afirmou, nesta quinta-feira, que seu cliente é “peixe pequeno” nas atividades empresariais do contraventor goiano Carlos Cachoeira. "A relação de Dadá com Cachoeira era de amizade e profissional, o que nunca foi omitido. Dadá trabalhava no levantamento de informações públicas apenas, usando sua experiência profissional", explicou.

Segundo Leonardo Gagno, Cachoeira era um empresário e negociante habilidoso e precisava de informações para seus negócios.

Ao chegar para o depoimento da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista na manhã desta quinta-feira , o defensor já avisou que Dadá e o outro cliente dele, Jairo Martins de Souza, vão usar seu direito de permanecer calado. "Eles têm direito de não se autoincriminar. A matéria de prova está toda baseada em escutas ilegais. Então vamos seguir uma linha de defesa coerente", afirmou.

A reunião da CPI que investiga as relações do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, teve início e destina-se a ouvir Jairo Martins de Souza; Idalberto Matias de Araújo, o Dadá; e Wladimir Garcez.

Dadá, sargento da Aeronáutica, é suspeito de arregimentar policiais para atividades criminosas. Também é suspeito de ser “araponga” do grupo, mesma atividade atribuída a Jairo Martins de Souza. Já Garcez é apontado como um dos principais colaboradores da organização criminosa que seria comandada por Cachoeira e seria facilitador do grupo junto a agentes públicos, como as policiais civis e militares de Goiás.


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