Rebatendo denúncias publicadas na imprensa, o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) disse que esteve em Praga, capital da República Tcheca em abril de 2011, onde encontrou o ministro Gilmar Mendes (STF), mas que não viajou com ele em avião pago por Carlinhos Cachoeira. Segundo ele, o contato com o ministro se limitou a uma viagem de trem entre Praga a Berlim, capital alemã. "Cachoeira não estava conosco em Berlim e o avião era de São Paulo pra cá e eu usei sozinho o avião e não o ministro. O processo já esclareceu essa história", disse.
Demóstenes admite que “andou” em aviões de empresários goianos, mas ressaltou que nunca utilizou isso em troca de sua atuação parlamentar. "Usei aviões de diversas pessoas no Estado de Goiás. Cachoeira não tinha avião e nem pagou. Mas já usei aviões de empresários e amigos de Goiás. Meu estado é grande. De Goiânia a Porangatu são seis horas".
Durante a reunião, o senador informou que entregará cópia de suas contas bancárias ao Conselho de Ética e disse que seu patrimônio é de R$ 500 mil.
Delta Em defesa nesta terça-feira, no Conselho de Ética, o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) negou ser sócio oculto da empreiteira Delta Construções. Ele citou entrevista publicada pela Folha de S. Paulo em que o empresário Fernando Cavendish, ex-presidente da Delta, afirma “que nunca viu Demóstenes”. "Como eu posso ser sócio de alguém que não conheço?", ressaltou Demóstenes sobre a suspeita.