Wagner também se manifestou sobre o conflito entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O governador disse que não vê motivos para a convocação de Lula à CPI e nem a necessidade da convocação da militância petista para defender o ex-presidente.
"Pode ter havido uma má interpretação das declarações do ex-presidente. Não corresponde à realidade uma tentativa de ingerência do ex-presidente no STF. Ele teve oito anos de mandato, indicou oito ministros para o Supremo e nenhum deles perdeu a liberdade (para julgar)", argumentou o petista.
Wagner disse ainda que espera que o processo do mensalão no STF tenha um julgamento "frio, baseado em fatos e não sob o envolvimento da paixão". Além de Wagner e Agnelo, o evento da Copa das Confederações, realizado em um hotel da zona sul do Rio reuniu os governadores do Ceará, Cid Gomes (PSB), e de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). O prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB), também compareceu.
Apenas o Rio não enviou chefes do executivo estadual ou municipal para o evento. Também cotado para depor na CPI do Cachoeira por causa de sua amizade com o dono da Delta Construções, Fernando Cavendish, o governador Sérgio Cabral (PMDB) inaugurava a quarta Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) no Complexo do Alemão no mesmo horário. O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), participava de uma solenidade no Palácio da Cidade, em Botafogo. O Rio foi representado pela secretária de Estado de Esporte e Lazer, Márcia Lins.