No pedido de habeas corpus, a defesa também criticou o desmembramento do processo entre os réus presos (8) e em liberdade (73), alegando que isso estava prejudicando o conhecimento das provas e depoimentos colhidos nos dois lados. Tourinho Neto também considerou a separação do processo foi equivocada, mas não determinou qualquer providência em relação a isso.
O processo é resultado da operação Monte Carlo, em que 81 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público Federal (MPF). Nesta quinta seriam ouvidas 10 testemunhas de defesa e outras quatro de acusação. Na sexta-feira será a vez dos réus. Um deles - Geovani Pereira da Silva - está foragido.
Convocado pela CPI que investiga suas relações com políticos, Cachoeira afirmou que estava disposto a contar o que sabia após o depoimento em juízo marcado para sexta-feira. Braço-direito do contraventor, Lenine Araújo de Souza também prometeu colaborar após a audiência. Por meio dos advogados, o contador do grupo chegou a procurar o MP em busca de delação premiada. A defesa de Lenine tenta agora algum benefício na CPI.
O Ministério Público Federal deve entrar, ainda hoje, com um agravo regimental com pedido de liminar para suspender a decisão do juiz Tourinho Neto, do TRF.
Com Agências Estado e Brasil