Para o procurador Carlos Alberto Vilhena, recorrer ao TRF1 contra a decisão do desembargador não terá efeitos práticos agora, já que o plenário só deve analisar o pedido daqui a pelo menos uma semana. “Não há mais a possibilidade de os depoimentos marcados para hoje e amanhã acontecerem”, resumiu Vilhena, em nota da Procuradoria Regional da República da Primeira Região (PRR1).
Enquanto o Ministério Público ainda estuda estratégias, a defesa de Cachoeira definiu que a libertação dele é prioridade neste momento. Ele está preso desde o dia 29 de fevereiro como resultado da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, que apurou esquema de corrupção e de exploração ilegal de jogos em Goiás. “Vamos continuar trabalhando para revogar a prisão preventiva. Nos próximos dias, vamos entrar com novos pedidos de habeas corpus na Justiça”, informou a advogada Dora Cavalcanti.