No último dia 29, o procurador entrou com ação na Procuradoria da República em Goiás contra o ex-ministro alegando que os honorários pagos pelo contraventor seriam de fonte ilícita. Na representação, Pestana ainda pede a quebra dos sigilos bancário e fiscal de Thomaz Bastos e informações ao Conselho de Atividades Financeiras (Coaf) sobre possíveis movimentações ilegais de dinheiro no exterior.
De acordo com Thomaz Bastos, os honorários recebidos por seu escritório para a defesa de Carlinhos Cachoeira respeitam as leis do país e seguem as diretrizes do Código de Ética da Advocacia. “O escritório, como qualquer outra empresa, respeita todas as regras impostas pela Receita Federal do Brasil. Causa indignação, portanto, a tentativa leviana de intimidar o advogado para cercear o direito de defesa de um cidadão. Trata-se de lamentável desvio de finalidade”, diz trecho da nota.