Haddad disse ainda que a capital paulista teve, seguidamente, "algumas das administrações mais medíocres de sua história", que não enfrentaram "os desafios no transporte, na saúde, na segurança, na educação e na moradia", disse o pré-candidato, referindo-se à administração de Serra e Kassab. "Temos uma prefeitura que despreza os pobres, ignora a classe média e engana os ricos", disse.
O ex-ministro da Educação sinalizou que as áreas de saúde, educação, transporte e moradia serão foco de seu programa de governo. "São Paulo pede uma solução global que passa simultaneamente por um planejamento de longo prazo e por ações emergenciais integradas nessa áreas", afirmou.
Haddad citou que seu programa de governo será anunciado em breve. As diretrizes do programa serão submetidas hoje à aprovação do delegados do partido. O pré-candidato do PT declarou que ter o apoio do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva significa ter ao lado "o maior líder popular". Sobre a presidente Dilma Rousseff, Haddad disse que terá que "surpreender positivamente os paulistanos, assim como Dilma surpreendeu os brasileiras".
Ainda em seu discurso, Haddad elogiou a senadora e ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy. "Uma prefeita que em pouco tempo tirou São Paulo do caos, reergueu nossa cidade e inaugurou nova forma de governar", disse. Até o momento, Marta não compareceu ao encontro petista.
O pré-candidato afirmou que seu desejo é ser "prefeito da juventude e das mulheres" e que a cidade precisa de mudanças. Mudança, inovação e o novo são as peças-chave da campanha de Haddad apresentadas na manhã de hoje.