O pré-candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, afirmou na tarde desta segunda-feira que seu partido pretende entrar na Justiça contra o ex-chefe do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) Luiz Antonio Pagot, em razão das denúncias que ele fez, em entrevista divulgada neste final de semana pela revista IstoÉ, com acusações a políticos do PSDB, PT e DEM de buscar dinheiro no órgão que dirigiu para pagar dívidas de campanha e fazer caixa 2. "É um absurdo completo. Vamos entrar na Justiça (contra Pagot)", afirmou Serra, após cerimônia que referendou o apoio do Partido da República (PR) à sua campanha na capital paulista.
Ao comentar a aliança dos tucanos com o Partido da República (PR) na capital, Serra destacou como principais vantagens nesse acordo, a força da bancada de vereadores, o tempo de TV da legenda, de cerca de um minuto e meio, além da presença ativa da sigla na Câmara Municipal. "Estamos juntando esforços para competir nessas eleições", disse José Serra. Além de Serra e Nascimento, a cerimônia de apoio do PR ao PSDB na capital contou também com as presenças do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, do prefeito da Capital, Gilberto Kassab (PSD) e do deputado federal Tiririca (PR), dentre outros.
Tiririca, que foi o deputado federal mais votado nas eleições passadas, falou do apoio de seu partido a José Serra nessas eleições municipais. "A escolha foi muito boa, não precisa de explicação, ele (Serra) é um argumento em pessoa. Vamos para a rua, vamos para as casas (fazer campanha pelo tucano)". Indagado se iria atuar na campanha tucana vestido de palhaço, que foi a maneira como angariou votos para a Camara dos Deputados nas eleições gerais de 2010, ele frisou: "Isso quem vai decidir é o partido". E complementou: "Na Câmara, eu sou o único palhaço profissional".