A discussão sobre o fim do voto secreto foi retomada com o processo de cassação do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), acusado de envolvimento com o esquema do contraventor Carlinhos Cachoeira. Cresce a suspeita de que, mesmo o Conselho de Ética aprovando a cassação, o resultado seja revertido no plenário, já que os senadores não são obrigados a mostrar como votaram. Nos últimos dias, alguns senadores, como Pedro Taques (PDT-MT) e Pedro Simon (PMDB-RS) cobraram a votação das PECs.
No entanto, a votação não terá efeito para o processo de Demóstenes. No dia 13, mesmo que aprovada, será ainda a primeira votação em plenário. Será preciso mais uma votação no Senado e duas na Câmara. Se os deputados fizerem alguma modificação, a proposta terá que ser novamente apreciada pelo Senado.