Guimarães foi seu maior doador, como pessoa física. Em seguida, vêm José Alencar Sydrião Júnior, diretor do BNB e filiado ao PT, e o também petista Roberto Smith, ex-presidente do banco. O atual presidente, Jurandir Vieira Santiago, foi o 11.º.
Em julho de 2005, auge do escândalo do mensalão, um assessor do então deputado estadual José Guimarães foi detido em São Paulo com US$ 100 mil em espécie, dentro da cueca. Na ocasião, as investigações apontaram que o dinheiro era propina recebida pelo então chefe de gabinete do BNB e ex-dirigente do PT Kennedy Moura.
O promotor do caso, Ricardo Rocha, afirmou que vê grandes indícios de esquema de caixa 2 para campanhas eleitorais.
Em entrevista ao Estado, Guimarães nega tráfico de influência no BNB e se diz revoltado com o envolvimento de seu nome com o suposto desvio. Robério Gress do Vale, chefe de gabinete do presidente do BNB, Jurandir Satiago, diz que não passam por ele processos de concessão de crédito e que não tem nenhum envolvimento no caso.
Em nota divulgada ontem, o BNB diz colaborar com a CGU na apuração e ressalta que, entre 2010 e 2011, o banco contratou "5 8 milhões de operações de crédito, sendo que as irregularidades envolveram operações contratadas por 24 clientes". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo