O governador de Goiás, Marconi Perillo, já está na sala da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira. Perillo chegou cerca de 20 minutos antes do horário marcado para seu depoimento, marcado para começar a sessão. Por volta das 10h30, ele começou seu depoimento. Nas primeiras falas, o governador preveriu concentrar seus argumentos nas realizações no governo e sua tragetória política. Na defensiva, ele disse que está sendo "vítima dos acontecimentos e de fatos distorcidos e informações distorcidas", ressaltou
Ao entrar na sala da CPMI, Perillo recebeu gritos de apoio, mas também ouviu gritos de "Fora, Marconi". Sua entrada na sala foi tumultuada.O governador deve ser questionado sobre a venda da casa na qual Carlinhos Cachoeira foi preso pela Polícia Federal em fevereiro. Gravações mostram que Cachoeira intermediou a venda, mas o governador afirma que não sabia de qualquer envolvimento do contraventor.
O depoimento do governador do Goiás, o tucano Marconi Perillo, à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira hoje será a primeira grande batalha da guerra que começa a ser travada entre PSDB e PT no colegiado. O discurso em defesa da apuração isenta dos fatos, reafirmado desde o início dos trabalhos da comissão, deu lugar a uma franca disputa partidária. Os petistas serão os primeiros a abrir fogo, usando os grampos telefônicos feitos pela Polícia Federal (PF), com autorização da Justiça, que mostram a relação entre Perillo e o bicheiro Carlinhos Cachoeira. O contra-ataque dos tucanos está marcado para amanhã, quando será ouvido o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT).
Com Agência Câmara