O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), disse nesta terça na CPI do Cachoeira, duvidar que o secretário da Indústria e Comércio, Alexandre Baldy, tenha recebido propina do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. "Eu duvido que o senhor Alexandre Baldy, rico como é, bem-sucedido como é, tenha aceitado propina de quem quer que seja", afirmou Perillo, em resposta à pergunta feita pelo relator da comissão, deputado Odair Cunha (PT-MG).
O governador também afirmou que o secretário tem atuado no governo federal para obter recursos para o Estado. Perillo negou que o ex-vereador Wladimir Garcez (PSDB) tenha levado a ele qualquer pedido da construtora Delta ou de Cachoeira. O ex-vereador foi contratado pela empreiteira e por uma empresa do setor farmacêutico da família do contraventor. Perillo afirmou que Garcez também fez pedidos de contratação de pessoas, que alguns foram atendidos, mas sem precisar quantos e quais pessoas.