O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), admitiu nesta terça-feira na CPI do Cachoeira, ter se reunido no ano passado em pelo menos três ocasiões com o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. No início do depoimento e depois em várias intervenções, Perillo negou ter uma relação de proximidade com o contraventor. Segundo Perillo, um dos encontros ocorreu no seu gabinete no Palácio das Esmeraldas, sede do governo goiano. Na reunião, segundo o governador, eles conversaram sobre a Vitapan, laboratório farmacêutico com atuação no Estado.
Uma segunda reunião em que os dois se encontraram foi durante um jantar na casa do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO). Durante o encontro, o governador disse que falaram de gastronomia e de uma possível candidatura de Demóstenes, bem cotado nas pesquisas de intenção de voto à época, à prefeitura de Goiânia.
O terceiro encontro, também em um jantar, ocorreu na casa do ex-presidente do Departamento de Trânsito de Goiás (Detran-GO) Edivaldo Cardoso. O governador de Goiás disse que os dois conversaram rapidamente sobre incentivos fiscais para a empresa de medicamentos.
Perillo faz questão de ressaltar a todo momento que nos encontros dos quais participou sabia da atuação de Cachoeira como empresário. Segundo ele, só soube da ação ilegal dele depois de deflagrada a operação Monte Carlo, que prendeu Cachoeira em fevereiro último.
O deputado Federal, Sílvio Costa (PTB) elogiou as explicações de Perillo "Eu estava torcendo para que você caísse em contradição, mas até agora você está mostrando provas sobre o que está falando(...) Eu estou envergonhado com a falta de preparo nesta CPI e com o nível das perguntas que estão sendo feitas", acrescentou.
Uma segunda reunião em que os dois se encontraram foi durante um jantar na casa do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO). Durante o encontro, o governador disse que falaram de gastronomia e de uma possível candidatura de Demóstenes, bem cotado nas pesquisas de intenção de voto à época, à prefeitura de Goiânia.
O terceiro encontro, também em um jantar, ocorreu na casa do ex-presidente do Departamento de Trânsito de Goiás (Detran-GO) Edivaldo Cardoso. O governador de Goiás disse que os dois conversaram rapidamente sobre incentivos fiscais para a empresa de medicamentos.
Perillo faz questão de ressaltar a todo momento que nos encontros dos quais participou sabia da atuação de Cachoeira como empresário. Segundo ele, só soube da ação ilegal dele depois de deflagrada a operação Monte Carlo, que prendeu Cachoeira em fevereiro último.
O deputado Federal, Sílvio Costa (PTB) elogiou as explicações de Perillo "Eu estava torcendo para que você caísse em contradição, mas até agora você está mostrando provas sobre o que está falando(...) Eu estou envergonhado com a falta de preparo nesta CPI e com o nível das perguntas que estão sendo feitas", acrescentou.