Durante o depoimento, Agnelo afirmou que as denúncias envolvendo o nome dele nas investigações da Operação Monte Carlo são fruto de um esquema montado para retirá-lo do governo. Conforme o governador, a ação foi articulada após ele apertar a fiscalização em cima da Delta que prestava serviços de varrição e coleta de lixo. “Quero dizer que vou resistir. Vou continuar lutando contra esses grupos expulsos da máquina pública pelo voto do povo. Espero que a Caixa de Pandora dê resultados. Não é possível que continue todo mundo solto, agindo da mesma forma que antes, fazendo dossiês”, ressaltou.
O governador foi convocado, na condição de testemunha, para explicar as condições em que foram firmados contratos do Distrito Federal com a empresa Delta, apontada pela Polícia Federal como uma das empresas que servia à organização criminosa comandada por Cachoeira. Agnelo depõe na CPI Mista do Cachoeira, que investiga as relações entre políticos e empresários e o grupo do contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira. O bicheiro foi preso em fevereiro deste ano sob a acusação de corrupção e exploração de jogos ilegais.