O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), afirmou durante seu depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que não recebeu nenhum benefício da Delta ou de Cachoeira. "Não teve doação de campanha. Tem gravação desse grupo tentando conseguir meu telefone. Não teve nenhum benefício", afirmou.
A compra da casa do Governador Agnelo Queiróz foi um dos principais questionamentos dos parlamentares. O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) disse na porta da CPI que Agnelo não conseguiu explicar a evolução de seu patrimônio. "Ele não deixou claro como fez para comprar a própria casa onde mora, não disse a origem desses empréstimos. [...] Os depoimentos não são o forte da CPI. Ou ele vem para nada falar ou quando fala é para fazer palanque. Então, o forte são os sigilos", destacou.
Algumas perguntas sobre a residência em que mora Agnelo o irritaram. Vanderlei Macris (PSDB-SP) lembrou que o governador pagou R$400 mil pela sua casa e perguntou quanto valia o imóvel atualmente. Ele respondeu: “Não sei, não sou corretor”.
Macris quis saber se Agnelo tem os cheques da compra da casa. O deputado também fez referência a uma denúncia de que o vendedor da casa teria uma empresa que fechou contratos com a Anvisa. "Não é motivo dessa CPI tratar de empresas privadas. Não vou poder responder por empresas. Isso tem que ser perguntado para a empresa", respondeu Agnelo.
Muitos senadores elogiaram a atitude do petista por ter colocado à disposição dos parlamentares os sigilos fiscal, bancário e telefônico. “Sei que compareço como testemunha. Sei que não é usual. Mas coloco à disposição da CPI meu sigilo bancário, fiscal e telefônico”, informou. A declaração causou a manifestação dos deputados, que aplaudiram a atitude.
Amanhã devem ser votadas a quebra de sigilo dos governadores de Goiás, Marconi Perillo e do Distrito Federal, Agnelo Queiróz. Segundo o deputado Miro Teixeira, o próximo passo é pedir também a quebra de sigilo de empresas que tem relação fantasma com as empresas de cachoeira.
A compra da casa do Governador Agnelo Queiróz foi um dos principais questionamentos dos parlamentares. O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) disse na porta da CPI que Agnelo não conseguiu explicar a evolução de seu patrimônio. "Ele não deixou claro como fez para comprar a própria casa onde mora, não disse a origem desses empréstimos. [...] Os depoimentos não são o forte da CPI. Ou ele vem para nada falar ou quando fala é para fazer palanque. Então, o forte são os sigilos", destacou.
Algumas perguntas sobre a residência em que mora Agnelo o irritaram. Vanderlei Macris (PSDB-SP) lembrou que o governador pagou R$400 mil pela sua casa e perguntou quanto valia o imóvel atualmente. Ele respondeu: “Não sei, não sou corretor”.
Macris quis saber se Agnelo tem os cheques da compra da casa. O deputado também fez referência a uma denúncia de que o vendedor da casa teria uma empresa que fechou contratos com a Anvisa. "Não é motivo dessa CPI tratar de empresas privadas. Não vou poder responder por empresas. Isso tem que ser perguntado para a empresa", respondeu Agnelo.
Muitos senadores elogiaram a atitude do petista por ter colocado à disposição dos parlamentares os sigilos fiscal, bancário e telefônico. “Sei que compareço como testemunha. Sei que não é usual. Mas coloco à disposição da CPI meu sigilo bancário, fiscal e telefônico”, informou. A declaração causou a manifestação dos deputados, que aplaudiram a atitude.
Amanhã devem ser votadas a quebra de sigilo dos governadores de Goiás, Marconi Perillo e do Distrito Federal, Agnelo Queiróz. Segundo o deputado Miro Teixeira, o próximo passo é pedir também a quebra de sigilo de empresas que tem relação fantasma com as empresas de cachoeira.