Os advogados também argumentam que há indícios de fraude na edição das escutas e que, apesar dos pedidos para que o material fosse periciado, a Comissão de Ética alegou que as gravações não seriam usadas nas apurações do Conselho, o que não está ocorrendo na prática.
Para os advogados, as tentativas de provar a ilegalidade das escutas estão sendo barradas porque os senadores atendem “a inclinações políticas nocivas à presunção de inocência”. Pelo mesmo motivo, os defensores de Demóstenes afirmam que o processo está atropelando prazos processuais que deveriam ser respeitados.
O mandado de segurança pede a suspensão liminar do processo no Conselho de Ética até que o mandado de segurança seja analisado no mérito. O último prazo para apresentação de defesa de Demóstenes no conselho é amanhã, e o relatório final deverá ser lido e aprovado na próxima segunda-feira, conforme cronograma estabelecido pelo colegiado.