A presidenta Dilma Rousseff viajou neste domingo (17) para o México para participar da 7ª Cúpula do G20, grupo que reúne as maiores economias do mundo. Os chefes de Estado e de Governo vão se reunir em três sessões de trabalho na segunda e terça-feiras (19), em Los Cabos, para tentar contornar a crise e retomar o crescimento global.
A agenda da cúpula deverá ser monopolizada pela crise europeia, agravada nos últimos meses, e que já está provocando a desaceleração do crescimento mundial. Dilma deve reforçar no G20 a defesa das medidas adotadas pelo Brasil para enfrentar os problemas financeiros internacionais, baseadas no estímulo ao consumo e aos investimentos internos.
Além das sessões conjuntas, a presidenta deverá ter encontros bilaterais durante o encontro. Dilma também deve aproveitar a reunião do G20 para buscar um acordo sobre as divergências em postos do texto final da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. O documento tem que ser aprovado pelos chefes de Estado, que se reunirão do Rio de Janeiro entre os dias 20 e 22 próximos, etapa final da conferência.
O governo brasileiro quer chegar a essa etapa com um texto que tenha o máximo possível de consenso, e Dilma deverá trabalhar por isso durante o G20, inclusive em conversas com líderes que não virão ao Rio, como o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e a chanceler alemã Angela Merkel.
O G20 representa 90% do Produto Interno Bruto (PIB) do planeta e tem como membros África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia, Turquia e União Europeia.
Convidados pelo México, que preside o grupo este ano, vão participar também da cúpula a Espanha, a Colômbia, o Chile, a Etiópia, o Camboja e Benin.