Na ocasião do acordo entre PT e PSB, Erundina não vetou o acordo com o PP, preferiu não se posicionar sobre o assunto e afirmou que um acordo com o Maluf e com o PP não passava pela decisão pessoal dela. Ela reforçou, no entanto, que gostaria de ter ao lado pessoas comprometidas com o projeto político da chapa com Haddad.
Conciliação
Já o presidente do PT do Estado de São Paulo, deputado estadual Edinho Silva, adotou um discurso de conciliação e afirmou, à Agência Estado, acreditar na permanência de Erundina como vice na chapa de Haddad. "Não ouvi da deputada qualquer sinal de ruptura, mas um descontentamento que, com o diálogo, será superado. Vamos contar com ela ao lado de Haddad", afirmou Edinho.
O presidente do PT paulista defendeu o acordo com o PP e com Maluf, o qual, segundo ele, segue o padrão de coligações amplas, já adotado pelo governo Lula e pela administração da atual presidente Dilma Rousseff. "São coligações que mesmo com a contradição têm objetivos maiores; no caso da candidatura do Haddad, há pontos de unidade (entre PT e PP) para a cidade, que são as ações de combates às enchentes, às crises da saúde e da educação", concluiu Edinho.