"Eu pretendo chamar o juiz Paulo Lima aqui no CNJ para saber que tipo de ameaça ele sofreu e quais as providências o tribunal pode tomar", afirmou Calmon. A ministra lembrou que o CNJ discute uma proposta de resolução para instituir o Sistema Nacional de Segurança do Poder Judiciário (Sinaspj). A proposta seria estabelecer medidas de segurança institucional e pessoal dos magistrados e familiares em situação de risco.
Calmon adiantou que o juiz federal Leão Aparecido Alves, que deve herdar o comando do processo contra Cachoeira, terá de se declarar suspeito se comprovadas as informações de que seria amigo de um dos investigados e integrantes do grupo do contraventor - José Olímpio de Queiroga Neto. Comprovadas as informações, disse a ministra, "é lógico que ele não pode funcionar como juiz da causa".