Pelo segundo dia consecutivo, e o quinto considerando a semana passada, a Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) encerra os trabalhos sem votar os Projetos de Lei (PLs) previstos na pauta. Nesta terça-feira, mais uma vez, a situação voltou a ocorrer. Com apenas 18 vereadores presentes, a 51° Reunião Extraordinária foi finalizada às 15h47, cerca de 50 minutos após ter sido aberta. Assim, os 20 Pls – 10 em primeiro turno, nove em segundo e um em redação final -, deixaram de ser analisados.
Apesar disso, projetos como o que tratada da permissão para utilização de áreas para estacionamento em imóveis protegidos por tombamento, de autoria do vereador Sérgio Fernando (PV), ou o que cria serviço de agendamento de consulta pela internet do SUS em BH, do Bruno Miranda (PDT), ficaram na fila para ser apreciados.
Para suprir a falta de votações dos últimos dias, Léo Burguês admite a possibilidade de ter que estender as votações. Inicialmente, a agenda da Casa previa sessões até o dia 25 deste mês.
Venda de terrenos
Nessa segunda-feira, a Prefeitura de Belo Horizonte decidiu adiar a venda de 91 áreas públicas que seriam alienadas conforme o Projeto de Lei 1.698/2011, enviado à Câmara Municipal. O texto foi suspenso de tramitação a pedido do líder de governo, Tarcísio Caixeta (PT), depois da pressão de vereadores e do Ministério Público Federal, Estadual e da Defensoria Pública do Estado para que ele fosse retirado. É a segunda vez que a proposta é retirada da pauta por não haver consenso para sua aprovação. A primeira foi em agosto do ano passado, pelo mesmo motivo. Os terrenos ocupados irregularmente pelas faculdades Newton Paiva, no Bairro Nova Granada, e Anhanguera, no Bairro São Francisco, além do que foi invadido pelo Olympico Clube, na Serra, são os que mais provocam questionamentos por parte dos vereadores