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Estado de Minas

Justiça manda soltar auxiliar de Cachoeira


postado em 20/06/2012 18:08

Brasília – O desembargador Fernando Tourinho Neto, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), mandou soltar nesta quarta-feira Gleyb Ferreira da Cruz, suposto braço direito do esquema criminoso liderado por Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Gleyb está preso desde 29 de fevereiro como resultado da Operação Monte Carlo, que apurou esquema de corrupção e exploração ilegal de jogos no Centro-Oeste.

Gleyb é apontado nas investigações como laranja de empreendimentos de Cachoeira. Ele também aparece em interceptações telefônicas feitas pela Polícia Federal como o elo entre o empresário e o delegado da Polícia Federal Deuselino Valadares, acusado de ser sócio de Cachoeira em uma empresa de segurança.

Gleyb da Cruz é um dos últimos denunciados da Operação Monte Carlo ainda presos. Nas últimas semanas, a Justiça mandou soltar Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, apontado como espião do grupo, Lenine Araújo de Souza, suposto gerente do equema de exploração de jogos, e José Olimpio de Queiroga Neto, que, segundo investigações, também gerenciava os jogos e pagava propina a agentes públicos. O ex-vereador goiano Wladmir Garcez também foi solto na última sexta-feira.

Apesar de ter conseguido liberdade no processo da Monte Carlo, Cachoeira continua preso porque há outro mandado de prisão contra ele. O empresário é acusado de participar de fraudes na área de transporte público do Distrito Federal (DF), apuradas na Operação Saint-Michel, da Polícia Civil do Distrito Federal. O julgamento do pedido de habeas corpus de Cachoeira neste caso será julgado amanhã no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT).


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