O partido também realça a biografia do senador Humberto Costa, que defende como melhor candidato à prefeitura. A Frente Popular formada por 17 partidos, tem sido base de sustentação dos 12 anos do PT à frente da prefeitura da capital, e também dos dois mandatos do governador Eduardo Campos, presidente nacional do PSB.
Ao anunciar seu candidato, o PSB aglutinou a maioria dos partidos aliados sob o argumento de "iminente fragmentação" da coligação ao entender que o PT perdeu a condição de conduzir o processo sucessório diante de uma interminável briga interna.
Indicado pela executiva nacional, o senador Humberto Costa não conseguiu unificar a legenda. O prefeito João da Costa continua lutando para ser o candidato à reeleição. Recurso impetrado por ele à direção nacional do partido será julgado nesta segunda (25).
O prefeito ganhou prévias realizadas no dia 20 de maio, contra o deputado federal Maurício Rands, mas não levou. Houve questionamento sobre a lista de votantes, com acusações de fraude pelo grupo de Rands, da tendência majoritária Construindo um Novo Brasil (CNB). Novas prévias foram marcadas, mas Rands desistiu em prol de Humberto. João da Costa manteve a candidatura, mas Humberto Costa teve sua candidatura homologada pela executiva nacional. Nesta semana a Justiça considerou válida a polêmica lista de votantes usada nas prévias.
Em meio à disputa que ainda se mantém, o governador decidiu assumir a coordenação da sucessão e lançou candidato. Ele viaja neste fim de semana para Nova York para receber um prêmio de serviços públicos da Organização das Nações Unidas (ONU) concedido à sua gestão e deve estar de volta na quarta-feira.