Desencadeada em 29 de fevereiro, a Monte Carlo desmantelou um grupo, comandado pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira, envolvida em corrupção, tráfico de influência e exploração de jogos ilegais em Goiás e no DF. A primeira ameaça à procuradora, feita em 13 de junho, era velada e foi postada por um provável réu, que se intitulou "injustiçado" e usou expressões de ressentimento por ter sido investigado. 81 pessoas foram denunciadas por envolvimento no esquema.
A mensagem reclamava contra a atuação da procuradora, que teria sido "muito dura" no caso, incriminando pessoas que não tinham culpa, enquanto os familiares de Cachoeira prosseguiam explorando bingos e jogos ilegais, mesmo depois da prisão do bicheiro. No mesmo dia 13, o juiz Paulo Augusto Moreira Lima, que comandou a Operação, pediu afastamento do caso, após sofrer ameaças à sua integridade e de sua família. Em seu lugar, assumiu o juiz Alderico Rocha Santos, uma vez que o titular da 11ª Vara, sucessor natural, declarou-se impedido.