O petista questionou, contudo, a validade de uma avaliação do prefeito apenas pela porcentagem de metas atingidas. "Algumas metas não têm o mesmo peso (que outras). Transporte e saúde, por exemplo, envolvem a todos na cidade", afirmou. Desde o início de sua pré-campanha, Haddad afirma que sua plataforma de governo engloba quatro pontos principais: moradia, educação, saúde e transporte, sendo que os últimos dois são considerados por ele "problemas crônicos" da Capital.
Devido à onda recente de violência urbana em São Paulo, Haddad dirigiu críticas ao setor e a "omissão" da Prefeitura. "É recorrente essa onda de violência. A Prefeitura não pode se omitir. Nos últimos oito anos ela se omitiu", comentou, em referência à administração de Kassab e do seu antecessor, o atual adversário José Serra (PSDB).
'Não bate em mim' - A pré-candidata do PPS à Prefeitura de São Paulo, Soninha Francine, contou após o evento que debateu o plano de metas de São Paulo, que Haddad teria lhe feito um pedido logo após tecer críticas sobre o não cumprimento da totalidade das metas por parte da Prefeitura. "Não bate muito em mim", teria pedido Haddad a Soninha, após a candidata publicar em seu Twitter comparação entre o descumprimento das metas por parte da Prefeitura e o descumprimento das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) pelo governo federal. "É mais forte do que eu, Haddad", foi a resposta que Soninha afirmou ter dado ao petista.
Soninha também teceu críticas ao PT, partido ao qual foi filiada até 2007. "Agora (para o PT), tudo é obra do PAC. Foi o PAC que fez", criticou traçando paralelo com o chavão eleitoral de Paulo Maluf, que em jingle da campanha passava por obras suas e repetia "Foi Maluf quem fez".