A senadora evitou comentar o apoio do PP, do deputado federal Paulo Maluf (SP), a Haddad, mas também deixou claro seu sentimento em relação à aliança: "Só posso falar por mim. Nós temos em São Paulo um grupo de pessoas que apoiam Maluf e o resto, as outras pessoas, têm urticária quando ouvem o nome do Maluf", resumiu.
Com semblante sisudo, a senadora comentou apenas a decisão do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, de proibir a distribuição de sopa aos moradores de rua da capital paulista por ONGs. "Essa é a uma questão a ser feita ao prefeito, que não tem se especializado em fazer atendimento às pessoas mais carentes. Esta é só mais uma das ações", avaliou a petista.
Marta participa na tarde desta sexta-feira de audiência pública na Assembleia Legislativa de São Paulo em que parlamentares e entidades de defesa da mulher avaliam o atendimento às vítimas de violência doméstica no Estado. A CPMI foi criada em fevereiro de 2012 com o objetivo de avaliar o atendimento às mulheres vítimas de violência e à aplicação da Lei Maria da Penha nos Estados. Só na última década, mais de 40 mil mulheres foram assassinadas no Brasil por seus parceiros, o que deixa o Brasil na posição de sétimo país mais violento do mundo em relação às mulheres.