O ex-ministro Patrus Ananias (PT) já articula um discurso de candidato e quer no seu palanque os principais caciques do PT, citando a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “É preciso uma ampla maioria para enfrentar uma campanha difícil, que conta com a estrutura municipal e estadual”, afirma o ex-ministro do governo Lula e ex-prefeito de Belo Horizonte. Os outros dois principais candidatos para a Prefeitura de Belo Horizonte também são da base aliada do governo Dilma: Leonardo Quintão (PMDB) e Marcio Lacerda (PSB).
Patrus se reuniu por duas horas na manhã dessa segunda-feira com o deputado federal Miguel Corrêa Jr., escolhido para ser o vice de Lacerda, e também conversou com presidente do PT nacional, Rui Falcão, e com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel (PT). “Uma candidatura como a minha só tem sentido se for na perspectiva de unidade, de consenso ou ampla maioria”, afirmou.
O ex-ministro disse que ficou surpreso com a possibilidade de ser candidato, mas ressalta que existem várias questões para serem acertadas. A principal é não romper com Roberto Carvalho (PT), com quem tem uma amizade de mais de 40 anos, anterior à criação do PT. “Da época de movimentos sociais, muitos ligados à Igreja”, lembra Patrus. A relação dos dois – agora rivais pelo posto de candidato do PT para a Prefeitura de Belo Horizonte – é familiar, com amizade entre as esposas, inclusive. Patrus diz que não haverá uma imposição do PT pelo seu nome. “É um processo de diálogo. Não podemos colocar tudo ou nada. Na política, como na vida, existem posições que devem ser mediadas.”
Patrus se reuniu por duas horas na manhã dessa segunda-feira com o deputado federal Miguel Corrêa Jr., escolhido para ser o vice de Lacerda, e também conversou com presidente do PT nacional, Rui Falcão, e com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel (PT). “Uma candidatura como a minha só tem sentido se for na perspectiva de unidade, de consenso ou ampla maioria”, afirmou.
O ex-ministro disse que ficou surpreso com a possibilidade de ser candidato, mas ressalta que existem várias questões para serem acertadas. A principal é não romper com Roberto Carvalho (PT), com quem tem uma amizade de mais de 40 anos, anterior à criação do PT. “Da época de movimentos sociais, muitos ligados à Igreja”, lembra Patrus. A relação dos dois – agora rivais pelo posto de candidato do PT para a Prefeitura de Belo Horizonte – é familiar, com amizade entre as esposas, inclusive. Patrus diz que não haverá uma imposição do PT pelo seu nome. “É um processo de diálogo. Não podemos colocar tudo ou nada. Na política, como na vida, existem posições que devem ser mediadas.”