Mas a ministra disse que não era possível prever quanto poderia ser liberado até sexta-feira. "Depende da operacionalidade dos ministros e ministérios e depende também dos municípios", declarou a ministra. "No ministério das Cidades, quase metade do que foi indicado para empenhar, não vai poder ser feito porque os municípios não tinham credenciado a proposta e isso foi avisado a eles, que estão correndo para ver se conseguem ainda a liberação", afirmou.
Depois de salientar que "é legítimo atender à expectativa dos parlamentares com o pagamento de emendas ao orçamento", a ministra disse que o governo está fazendo o que está ao seu alcance. "Estamos monitorando para poder executar, vendo se a prefeitura se cadastrou e na hora de assinar se está tudo certo com a prefeitura", afirmou Ideli, acrescentando que, se houver problemas, não há como assinar o contrato ou liberar a emenda.
"De qualquer forma, nós não vamos ter 100% de empenho das emendas, por vários motivos. Vários deles fogem ao nosso controle porque não é possível empenhar algo que não esteja credenciado", comentou Ideli, acrescentando que a expectativa dos parlamentares era que fossem liberados R$ 4,5 milhões referentes às emendas individuais, para cada um. "Esse limite é o que se está liberando".
Passado o período eleitoral, novas liberações de emendas poderão ser feitas pelo governo federal para os deputados e senadores.
Ideli informou ainda que na ultima sexta-feira, foi aprovada modificação na portaria 507 que trata da liberação de recursos para convênios, com objetivo de agilizar este processo, atendendo a uma solicitação dos prefeitos.