A divisão do tempo na propaganda eleitoral foi definida após o PDT anunciar, na tarde desta terça-feira, o apoio a Pelegrino. A legenda foi a última a se posicionar por ter perdido a vaga de vice na chapa petista para o PCdoB. O partido havia, inicialmente, condicionado o apoio ao PT ao posto. Líderes pedetistas chegaram a se reunir com o comando do PMDB na Bahia para tentar emplacar o vice de Kertész, mas como a negociação não avançou, o PDT decidiu pelo apoio ao PT na eleição majoritária.
Com a adesão pedetista, a chapa de Pelegrino passa a ser apoiada por 15 partidos - todos os da base do governador Jaques Wagner (PT), entre eles o PP, do atual prefeito João Henrique Carneiro, além do PR, que rompeu com o governo no ano passado, mas negocia o retorno à bancada. ACM Neto tem o apoio de PSDB, PV, PPS e PTN.
O PMDB, oposição ao PT na Bahia, que havia anunciado que disputaria a eleição sozinho, recebeu no fim de semana a adesão do PSC à candidatura de Kertész. O PRB se coligou ao PSL. PSOL e PRTB não contam com aliados.