A Polícia Federal em Goiás prendeu, na manhã desta sexta-feira, Adriano Aprígio de Souza, ex-cunhado do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, por ameaçar a procuradora da República Léa Batista de Souza. A PF cumpriu as ordens de prisão e de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal, a pedido do Ministério Público.
Após a segunda ameaça, Léa passou a receber proteção policial. Ela já disse que não vai abandonar o caso, ao contrário do que decidiu o juiz federal Paulo Augusto Moreira Lima, responsável pela prisão de Cachoeira no final de fevereiro. A CPI aprovou na quinta-feira convite para que o juiz fale sobre as ameaças que sofreu.
Ao rastrear o emissor das mensagens, a PF descobriu que as mensagens partiram de um computador cujo IP estava na casa de Adriano Aprígio. "Ameaças veladas ou ostensivas não nos farão retroceder. Tentativas de intimidação não adiantarão. Continuaremos firmes na defesa da sociedade", garatiram em nota os procuradores da República Daniel de Resende Salgado e Marcelo Ribeiro de Oliveira, que cuidaram do caso.
O ex-cunhado de Cachoeira, que já foi denunciado por envolvimento no esquema de jogos ilegais e corrupção descoberto pela Operação Monte Carlo, deve responder na Justiça a mais essa acusação.