No segundo caso, continuou, "o STF terá que julgar com a maior transparência possível, olhando para os dados técnicos, sem que haja uma politização desse processo". Para o deputado, "será um erro politizar o julgamento, que não deveria ocorrer no meio do processo eleitoral porque qualquer denúncia que você faça, qualquer acusação que se faça no meio do processo eleitoral, se dilui no mundo da política".
"O julgamento do mensalão é tão importante que não pode se misturar com o debate político-eleitoral, única e exclusivamente", opinou. Sobre o processo eleitoral, o presidente da Câmara afirmou que sua expectativa é de um bom resultado para a base governista. "Nossa avaliação é de que há um desenho muito positivo, de vitória ampla desses partidos nas principais capitais brasileiras, nos principais municípios, naqueles que têm mais de 200 mil eleitores, o que consolida e fortalece o governo de Dilma Rousseff", afirmou ele, ao ser indagado sobre a conversa que manteve com a presidente Dilma Rousseff, em jantar, na última terça-feira.
Sobre uma possível candidatura da presidente à reeleição em 2014 Maia opinou que "é cedo ainda" para falar do assunto. "Até lá ainda haverá muito debate, muita discussão política a ser ainda realizada. Mas, sem dúvida nenhuma, a presidente Dilma é uma forte candidata à reeleição", reconheceu.
Ele ressaltou que os índices de aprovação popular que Dilma vem apresentando nas pesquisas "são fantásticos". E, em alguns casos "superiores aos índices que o presidente Lula teve nos primeiros anos de seu governo", destacou. Maia comentou também que o ex-presidente Lula "vai cumprir um papel fundamental" nas eleições municipais.
"Eu diria que todo aquele que é candidato é seu próprio cabo eleitoral. Então, os partidos, os candidatos e as propostas são importantes para o projeto. O presidente Lula, como bom militante político, como eu sou militante político, a presidente Dilma é militante política, são participantes ativos desse processo eleitoral", concluiu.