De um carro de som, Haddad discursou aos militantes e aproveitou para pedir a presença permanente de Netinho ao seu lado. "Quero você junto da gente o tempo todo", disse. O candidato citou as administrações petistas de Luiza Erundina e Marta Suplicy e disse que, além do apoio delas, precisa também do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e principalmente da militância nas ruas. "Não vamos deixar a rua até a vitória."
Tumulto entre militantes
A caminhada de Haddad começou com mais de uma hora de atraso na Praça do Patriarca, que estava ocupada de militantes dos quatro partidos da coligação e um pouco antes de sua chegada os dirigentes tiveram que trocar as bandeiras do candidato porque elas ainda não traziam o CNPJ da campanha, uma exigência da Justiça Eleitoral. Enquanto aguardavam o candidato, dois carros de som com promoters vestidas com shorts curtos e calças justas chamavam atenção de quem passava pela região. Os dois carros foram alugados pelo candidato a vereador Marcelo Frisoni (PP), marido da apresentadora Ana Maria Braga. "Sou um cara que quer fazer a cidade feliz", disse Frisoni aos jornalistas.
Durante a caminhada, Haddad esteve todo tempo cercado de militantes e de fotógrafos sem ter a chance de ter contato direto com o eleitorado. Em meio ao tumulto, um fotógrafo chegou a discutir com um jornalista e a situação teve de ser apaziguada por um vereador do PT. O percurso final foi liderado pelo senador Eduardo Suplicy. A caminhada terminou por volta das 17h30 em frente a Catedral da Sé.